A síntese do ensinamento do Papa Francisco durante os dez primeiros anos de pontificado, é o de redirecionar o olhar católico para os seres humanos que carregam problemas diversos, na quase totalidade produzidos pela própria sociedade, direta ou indiretamente.
Quem são?
São os que moram nas ruas, os idosos esquecidos, os encarcerados, os prostituídos, os doentes e os deficientes, os jovens sem perspectiva de futuro, os dependentes de álcool e da droga. Uma lista que parece não ter fim. Francisco insistiu que precisamos procurá-los. Eles estão pertos de nós ou mesmo, muitas vezes, dentro das nossas casas.
Francisco nos convida a olhar pessoas que são incômodas. Preferimos evitá-las. Mudar de calçada. Diminuir o passo ou acelerar o carro, como quem não viu. À semelhança dos que passaram pela estrada de Jericó, naquele dia em que um homem tinha sido assaltado por ladrões.
O olhar de Francisco, Bispo de Roma, é para aqueles que são postos à margem. Eles aparentemente nada tem para dar. Estão precisando receber. E isso é incômodo. Nos incomoda porque exige atitude e, mais que tudo, exige tempo.E o tempo é o que mais regateamos em dar. Porque o tempo é a vida. E a vida é o que mais apreciamos. No momento de reparti-la com os outros, ai Jesus! Nós a queremos só para nós.
Francisco durante 10 anos pediu à Igreja para abandonar o comodismo. O comodismo é uma tendência da natureza humana. A modernidade alimenta o comodismo. Ele torna a Igreja obesa e dificulta cada vez mais o homem sair de si mesmo.
O olhar de Francisco, Bispo de Roma, dirige-se preferencialmente para cegos, surdos, mudos, aleijados e todas as outras modalidades de limitação. O olhar de Francisco choca a nossa tranquilidade. Estamos mais acostumados com aparelhos de última geração que quando não funcionam trocamos por outros mais novos ainda. E esses tipos humanos não funcionam bem...
Francisco, Bispo de Roma, indiretamente nos disse que uma cidade olhada do alto de um monte (mesmo que esse monte seja o Corcovado), olhada de cima não mostra os dramas que os telhados escondem. O Papa Francisco com sua atitude pastoral fez um convite a por o pé no degrau e penetrar pela porta.
Francisco, Bispo de Roma, reafirmou que o dinheiro é o grande rival de Deus. São muitas as razões que o ser humano procura para estabelecer divisões: a raça, a cor da pele, a cultura, a religião, a profissão, a idade. Nenhuma delas, porém, é tão funda e cruel como o dinheiro. Divide as nações dentro de si mesmas, colocando barreiras impermeáveis e intransponíveis entre classes privilegiadas e classes oprimidas, entre a fartura e a fome. O homem adora o dinheiro e se esquece de Deus.
O olhar de Francisco, portanto, está voltado para o excluído de tudo aquilo que é humano. Afinal, foi para esses excluídos de tudo que é humano que Jesus Cristo voltou o olhar quando esteve entre nós.
Glória Deus nas alturas. Na terra, paz. Paz e Bem! Francisco abençoe a todos e a quem isto leia. Amém.
Quem são?
São os que moram nas ruas, os idosos esquecidos, os encarcerados, os prostituídos, os doentes e os deficientes, os jovens sem perspectiva de futuro, os dependentes de álcool e da droga. Uma lista que parece não ter fim. Francisco insistiu que precisamos procurá-los. Eles estão pertos de nós ou mesmo, muitas vezes, dentro das nossas casas.
Francisco nos convida a olhar pessoas que são incômodas. Preferimos evitá-las. Mudar de calçada. Diminuir o passo ou acelerar o carro, como quem não viu. À semelhança dos que passaram pela estrada de Jericó, naquele dia em que um homem tinha sido assaltado por ladrões.
O olhar de Francisco, Bispo de Roma, é para aqueles que são postos à margem. Eles aparentemente nada tem para dar. Estão precisando receber. E isso é incômodo. Nos incomoda porque exige atitude e, mais que tudo, exige tempo.E o tempo é o que mais regateamos em dar. Porque o tempo é a vida. E a vida é o que mais apreciamos. No momento de reparti-la com os outros, ai Jesus! Nós a queremos só para nós.
Francisco durante 10 anos pediu à Igreja para abandonar o comodismo. O comodismo é uma tendência da natureza humana. A modernidade alimenta o comodismo. Ele torna a Igreja obesa e dificulta cada vez mais o homem sair de si mesmo.
O olhar de Francisco, Bispo de Roma, dirige-se preferencialmente para cegos, surdos, mudos, aleijados e todas as outras modalidades de limitação. O olhar de Francisco choca a nossa tranquilidade. Estamos mais acostumados com aparelhos de última geração que quando não funcionam trocamos por outros mais novos ainda. E esses tipos humanos não funcionam bem...
Francisco, Bispo de Roma, indiretamente nos disse que uma cidade olhada do alto de um monte (mesmo que esse monte seja o Corcovado), olhada de cima não mostra os dramas que os telhados escondem. O Papa Francisco com sua atitude pastoral fez um convite a por o pé no degrau e penetrar pela porta.
Francisco, Bispo de Roma, reafirmou que o dinheiro é o grande rival de Deus. São muitas as razões que o ser humano procura para estabelecer divisões: a raça, a cor da pele, a cultura, a religião, a profissão, a idade. Nenhuma delas, porém, é tão funda e cruel como o dinheiro. Divide as nações dentro de si mesmas, colocando barreiras impermeáveis e intransponíveis entre classes privilegiadas e classes oprimidas, entre a fartura e a fome. O homem adora o dinheiro e se esquece de Deus.
O olhar de Francisco, portanto, está voltado para o excluído de tudo aquilo que é humano. Afinal, foi para esses excluídos de tudo que é humano que Jesus Cristo voltou o olhar quando esteve entre nós.
Glória Deus nas alturas. Na terra, paz. Paz e Bem! Francisco abençoe a todos e a quem isto leia. Amém.